05/05/2025

O túmulo está vazio, mas o trono está ocupado

Jesus nasceu em Belém, cresceu em Nazaré, morou em Cafarnaum, morreu em Jerusalém e voltou ao céu. Sua vida foi irrepreensível, seus ensinos foram oráculos e suas obras foram milagres. Sua morte não foi um acidente nem sua ressurreição uma surpresa. Ele mesmo profetizou que morreria na cruz, mas ressuscitaria dentre os mortos. A morte não pôde detê-lo nem a sepultura dominá-lo. Ele não morreu porque sucumbiu ao poder de Roma tampouco porque foi uma vítima indefesa das tramas do sinédrio. A morte de Jesus foi planejada na eternidade e executada no tempo oportuno de Deus. A morte de Jesus foi proposital: Ele morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras. Sua ressurreição foi a demonstração incontroversa da eficácia de seu sacrifício vicário. Ele ressuscitou para a nossa justificação.

Jesus entrou nas entranhas da morte, arrancou o aguilhão da morte e ressuscitou inaugurando a imortalidade. Ele matou a morte com sua morte. Agora, a morte, o rei dos terrores e o último inimigo a ser vencido, foi golpeada e vencida. Podemos perguntar: “Onde está, ó morte, a tua vitória; onde está, ó morte, o teu aguilhão? Tragada foi a morte pela vitória!”.  Jesus abriu o túmulo de dentro para fora. A morte não pôde detê-lo. Ele ressurgiu como primícia de todos os que dormem. Agora, a morte não tem a última palavra. O túmulo não é o nosso último endereço. Caminhamos não para uma sepultura fria, mas para a glória celeste. Para os remidos do Senhor, a morte não é um fracasso, mas lucro. Aqueles que morrem no Senhor são bem-aventurados. Morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor. É partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Teremos, também, um corpo imortal, incorruptível, glorioso, poderoso, espiritual, celestial, semelhante ao corpo da glória do Senhor Jesus.

O túmulo de Jesus ficou vazio, mas seu trono está ocupado. Ele triunfou sobre a morte e deu provas irrefutáveis de sua ressureição. Ele voltou para o céu e está assentado no Trono, de onde governa o universo, a história e a igreja. Ele está à destra de Deus Pai, como nosso Advogado e Sumo Sacerdote. Sua intercessão é eficaz, sua compaixão é incomparável. Temos em Jesus nosso glorioso Redentor. Ele é o único nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Ele é o caminho que nos conduz ao Pai. Ele é a Verdade que ilumina nossa mente. Ele é a vida que satisfaz nossa alma. Ele é o único Mediador entre Deus e os homens. Não há nenhum outro nome dados entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Ele vive. Ele está no trono. Ele reina. Ele voltará para buscar sua igreja. A ele tributamos a honra, a glória e o louvor, agora e pelos séculos eternos.

Rev. Hernandes Dias Lopes